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“Vacina contra a dengue não nos liberará do combate ao Aedes aegypti”, diz especialista em doenças infecciosas“Vacina cont

15/12/2011

A criação da vacina contra a dengue não elimina a necessidade de manter o alerta e o desenvolvimento de novas estratégias de combate ao principal vetor da doença, o Aedes aegypti. Esta é a opinião de Pedro Luiz Tauil, professor colaborador voluntário da área de Medicina Social e do Programa de pós-graduação em Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB).

A Fundação Oswaldo Cruz anunciou recentemente que já em 2012 avançará os testes com a vacina tetravalente contra a dengue, a ser testada em três capitais. “Será uma medida fundamental para o controle da doença. Porém, não nos liberará de continuar combatendo o mosquito vetor, que transmite outras doenças, inclusive algumas inexistentes ainda no Brasil, como a febre Chikungunya”, afirma o Professor Tauil. De acordo com ele, existe um “risco de reurbanização da febre amarela”, cujo transmissor também é o Aedes aegypti.

Como a prevenção por imunoprofilaxia ainda está em fase de testes e tampouco existe o tratamento antiviral contra a dengue, o combate ao mosquito é a realidade no combate à doença. Pela inexistência destas duas medidas de contenção, de acordo com o Professor Tauil, o vetor “é, atualmente, o único elo vulnerável da cadeia de transmissão”.

Para auxiliar na luta contra o mosquito da dengue, a Fiocruz já licenciou a patente do bioinseticida BTI, que combate as larvas dos insetos transmissores. “É mais um meio de buscar controlar a infestação pelo Aedes aegypti. É necessário, pois este mosquito já apresenta resistência a outros larvicidas químicos, como o organofosforado Temephós”, opina o docente da UnB.

O programa de controle da doença no Brasil, traçado pelo especialista, envolve objetivos que vão além da redução dos casos de dengue. Diminuir o número de óbitos e das formas graves de manifestação da enfermidade por meio de organização do sistema de saúde está entre eles. “A luta contra a dengue, em qualquer país do mundo, está carecendo de novas medidas e estratégias de controle para reduzir a incidência e a gravidade da doença”, conclui.

A criação da vacina contra a dengue não elimina a necessidade de manter o alerta e o desenvolvimento de novas estratégias de combate ao principal vetor da doença, o Aedes aegypti. Esta é a opinião de Pedro Luiz Tauil, professor colaborador voluntário da área de Medicina Social e do Programa de pós-graduação em Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB).

A Fundação Oswaldo Cruz anunciou recentemente que já em 2012 avançará os testes com a vacina tetravalente contra a dengue, a ser testada em três capitais. “Será uma medida fundamental para o controle da doença. Porém, não nos liberará de continuar combatendo o mosquito vetor, que transmite outras doenças, inclusive algumas inexistentes ainda no Brasil, como a febre Chikungunya”, afirma o Professor Tauil. De acordo com ele, existe um “risco de reurbanização da febre amarela”, cujo transmissor também é o Aedes aegypti.

Como a prevenção por imunoprofilaxia ainda está em fase de testes e tampouco existe o tratamento antiviral contra a dengue, o combate ao mosquito é a realidade no combate à doença. Pela inexistência destas duas medidas de contenção, de acordo com o Professor Tauil, o vetor “é, atualmente, o único elo vulnerável da cadeia de transmissão”.

Para auxiliar na luta contra o mosquito da dengue, a Fiocruz já licenciou a patente do bioinseticida BTI, que combate as larvas dos insetos transmissores. “É mais um meio de buscar controlar a infestação pelo Aedes aegypti. É necessário, pois este mosquito já apresenta resistência a outros larvicidas químicos, como o organofosforado Temephós”, opina o docente da UnB.

O programa de controle da doença no Brasil, traçado pelo especialista, envolve objetivos que vão além da redução dos casos de dengue. Diminuir o número de óbitos e das formas graves de manifestação da enfermidade por meio de organização do sistema de saúde está entre eles. “A luta contra a dengue, em qualquer país do mundo, está carecendo de novas medidas e estratégias de controle para reduzir a incidência e a gravidade da doença”, conclui.