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Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária deve reunir três mil participantesCongresso Internacional de Medici

09/05/2012

entrevista-doencas-neglicenciadas
O Brasil receber um evento dessa magnitude vai colocar o tema das doenças negligenciadas cada vez mais em pauta

O Rio de Janeiro será palco, entre os dias 23 e 27 de setembro, do XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária. De acordo com o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e presidente do Congresso, José Rodrigues Coura, a expectativa é de que cerca de três mil pessoas participem do evento. Segundo ele, o Congresso será uma oportunidade para o intercâmbio de experiência, bem como a troca de know-how.

Coura explica que além dos resultados científicos, o Congresso também produzirá documentos atualizados de especialistas, não só do Brasil, mas de outros países participantes. “Teremos várias oficinas de trabalho sobre dengue, malária, doenças de chagas, leishmanioses, esquistossomose, e a partir delas vão sair relatórios que terão grande importância, sobretudo os do Ministério da Saúde”, ressalta.

Renomado especialista em doenças tropicais, Coura lembra que o Brasil hoje tem uma das mais fortes Sociedades de Medicina Tropical do mundo, competindo apenas com a dos Estados Unidos. “Nenhum outro país tem uma Sociedade tão coesa e com tamanha importância na saúde pública brasileira como a SBMT, e o Brasil receber um evento dessa magnitude vai colocar o tema das doenças negligenciadas cada vez mais em pauta”, avalia.

Coura fala sobre o problema orçamentário que está sendo fortemente trabalhado. “Estamos com certa dificuldade enquanto aguardamos o repasse, por parte da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), de uma verba importante que foi liberada pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (MS)”, lembra.  Apesar disso, o presidente afirma que tudo está dentro do cronograma e funcionando conforme previsto. “O Congresso já está com todas as seções montadas e todos os participantes já foram convidados, sendo que 90% deles sinalizaram afirmativamente quanto a participação”, destaca.

Neste momento, os resumos dos trabalhos a serem apresentados durante o evento estão sendo avaliados por especialistas para classificação, a qual atenderá a ordem de mérito. Aqueles que conseguirem as melhores classificações serão exibidos por meio de Workshop e os demais em posts. Coura antecipa que a ideia é trazer a programação do evento em um tablet em vez de impressa. “É um brinde útil, mais barato que um livro e muito mais charmoso”, diz.

Para comemorar os 50 anos que a SBMT completa em novembro de 2012 será lançado durante o XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária um livro com a biografia dos ex-presidentes, bem como a do atual, Dr. Carlos Henrique Nery Costa, além dos presidentes dos Congressos. O livro que contará a história da fundação da SBMT será distribuído a todos os participantes do evento.

Essa é a segunda vez que o Brasil sedia esse evento, sendo que a última foi em 1963. Em concomitância com o Congresso também serão realizados o XLVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e a 28ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e 16ª em Leishmanioses.

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O Brasil receber um evento dessa magnitude vai colocar o tema das doenças negligenciadas cada vez mais em pauta
 

O Rio de Janeiro será palco, entre os dias 23 e 27 de setembro, do XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária. De acordo com o pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e presidente do Congresso, José Rodrigues Coura, a expectativa é de que cerca de três mil pessoas participem do evento. Segundo ele, o Congresso será uma oportunidade para o intercâmbio de experiência, bem como a troca de know-how.

Coura explica que além dos resultados científicos, o Congresso também produzirá documentos atualizados de especialistas, não só do Brasil, mas de outros países participantes. “Teremos várias oficinas de trabalho sobre dengue, malária, doenças de chagas, leishmanioses, esquistossomose, e a partir delas vão sair relatórios que terão grande importância, sobretudo os do Ministério da Saúde”, ressalta.

Renomado especialista em doenças tropicais, Coura lembra que o Brasil hoje tem uma das mais fortes Sociedades de Medicina Tropical do mundo, competindo apenas com a dos Estados Unidos. “Nenhum outro país tem uma Sociedade tão coesa e com tamanha importância na saúde pública brasileira como a SBMT, e o Brasil receber um evento dessa magnitude vai colocar o tema das doenças negligenciadas cada vez mais em pauta”, avalia.

Coura fala sobre o problema orçamentário que está sendo fortemente trabalhado. “Estamos com certa dificuldade enquanto aguardamos o repasse, por parte da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), de uma verba importante que foi liberada pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (MS)”, lembra.  Apesar disso, o presidente afirma que tudo está dentro do cronograma e funcionando conforme previsto. “O Congresso já está com todas as seções montadas e todos os participantes já foram convidados, sendo que 90% deles sinalizaram afirmativamente quanto a participação”, destaca.

Neste momento, os resumos dos trabalhos a serem apresentados durante o evento estão sendo avaliados por especialistas para classificação, a qual atenderá a ordem de mérito. Aqueles que conseguirem as melhores classificações serão exibidos por meio de Workshop e os demais em posts. Coura antecipa que a ideia é trazer a programação do evento em um tablet em vez de impressa. “É um brinde útil, mais barato que um livro e muito mais charmoso”, diz.

Para comemorar os 50 anos que a SBMT completa em novembro de 2012 será lançado durante o XVIII Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária um livro com a biografia dos ex-presidentes, bem como a do atual, Dr. Carlos Henrique Nery Costa, além dos presidentes dos Congressos. O livro que contará a história da fundação da SBMT será distribuído a todos os participantes do evento.

Essa é a segunda vez que o Brasil sedia esse evento, sendo que a última foi em 1963. Em concomitância com o Congresso também serão realizados o XLVIII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical e a 28ª Reunião de Pesquisa Aplicada em Doença de Chagas e 16ª em Leishmanioses.