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SBMT lamenta perda do Dr. Allen CheeverSBMT lamenta perda do Dr. Allen Cheever

Dedicou-se à pesquisa sobre esquistossomose. Foi autor de inúmeras publicações e responsável por descobertas fundamentais na patogênese desta doença.Dedicou-se à pesquisa sobre esquistossomose. Foi autor de inúmeras publicações e responsável por descobertas fundamentais na patogênese desta doença.

15/09/2015

Allen Cheever faleceu aos 83 anos, devido a problemas cardíacos, no dia 29 de agosto cercado pela família. Deixa viúva, Jane, quatro filhos (dos quais Laura o seguiu na carreira médica e no aprendizado de português) e 11 netos.

Formado em Medicina na Harvard Medical School, Allen desenvolveu um intenso trabalho durante a sua profícua carreira de 35 anos no Serviço de Saúde Pública dos EEUU, no National Institute of Health (NIH). Ele foi sempre dedicado à pesquisa sobre esquistossomose, autor de numerosas publicações e responsável por descobertas fundamentais na patogênese desta enfermidade.

O estudo da esquistossomose o levou a trabalhar no Brasil e no Egito. Com o Brasil desenvolveu uma relação muito frutífera e fez amigos que se espalham em várias gerações de pesquisadores. Na sua primeira visita ao Brasil, viveu na Bahia com a família e desenvolveu trabalhos fundamentais em colaboração com Zilton Andrade. Neste período, aprendeu português (a ponto de ler Jorge Amado no original) e desenvolveu um gosto pela caipirinha, tendo desenvolvido a arte de prepará-la muito bem, o que fazia em festas do laboratório nos EEUU.

Além da sua grande contribuição científica, Allen era um ser humano admirável. Íntegro, amigo no sentido mais completo da palavra, e generoso de forma genuína. A sua generosidade era especialmente exuberante com os jovens pesquisadores, a quem acolhia e ajudava além do padrão usual.

A comunidade científica tropicalista brasileira sofreu a perda de um grande cientista, um excelente ser humano, além de amigo muito querido. Muitos recordam os momentos especiais de conversas agradáveis e alegres com Allen, no trabalho ou na sua casa onde sempre acolheu, com especial carinho, os brasileiros.Allen Cheever faleceu aos 83 anos, devido a problemas cardíacos, no dia 29 de agosto cercado pela família. Deixa viúva, Jane, quatro filhos (dos quais Laura o seguiu na carreira médica e no aprendizado de português) e 11 netos.

Formado em Medicina na Harvard Medical School, Allen desenvolveu um intenso trabalho durante a sua profícua carreira de 35 anos no Serviço de Saúde Pública dos EEUU, no National Institute of Health (NIH). Ele foi sempre dedicado à pesquisa sobre esquistossomose, autor de numerosas publicações e responsável por descobertas fundamentais na patogênese desta enfermidade.

O estudo da esquistossomose o levou a trabalhar no Brasil e no Egito. Com o Brasil desenvolveu uma relação muito frutífera e fez amigos que se espalham em várias gerações de pesquisadores. Na sua primeira visita ao Brasil, viveu na Bahia com a família e desenvolveu trabalhos fundamentais em colaboração com Zilton Andrade. Neste período, aprendeu português (a ponto de ler Jorge Amado no original) e desenvolveu um gosto pela caipirinha, tendo desenvolvido a arte de prepará-la muito bem, o que fazia em festas do laboratório nos EEUU.

Além da sua grande contribuição científica, Allen era um ser humano admirável. Íntegro, amigo no sentido mais completo da palavra, e generoso de forma genuína. A sua generosidade era especialmente exuberante com os jovens pesquisadores, a quem acolhia e ajudava além do padrão usual.

A comunidade científica tropicalista brasileira sofreu a perda de um grande cientista, um excelente ser humano, além de amigo muito querido. Muitos recordam os momentos especiais de conversas agradáveis e alegres com Allen, no trabalho ou na sua casa onde sempre acolheu, com especial carinho, os brasileiros.